Tornou-se parte da cultura surda usar uma fita azul
Sentimento azul? Celebrem! Com todas as fitas, alfinetes, pulseiras e Camisetas.
Uma conhecida fita azul representa um motivo: ela engloba uma história, uma cultura, uma língua, um povo. A fita azul representa a opressão enfrentada pelas pessoas surdas ao longo da história. Hoje em dia ela representa as suas silenciosas vozes em um mar de línguas faladas.
A fita azul foi introduzida em Brisbane, na Austrália, em julho de 1999, no Congresso Mundial da Federação Mundial de Surdos. Durante o evento foi feita a sensibilização da luta dos Surdos e suas famílias ouvintes, através dos tempos.
A cor azul foi escolhida para representar "O Orgulho Surdo", para homenagear todos os que morreram depois de serem classificados como "surdo" durante o reinado da Alemanha nazista. Ao recordarmos a opressão dos Surdos no passado e hoje, está se tornando claro para um número maior de pessoas que os Surdos podem fazer qualquer coisa, exceto ouvir. Aqueles que usam a fita azul têm orgulho em mostrar um pouco de sua própria cultura: A Cultura surda.
Surdez não é uma deficiência, mas uma cultura.
semiótico"
Simone Rodrigues
Pereira. --Bebedouro: Fafibe,SP, 2009. 53 f.; 29,7cm
Nesse mesmo período a diretoria do INES, juntamente com Astério Campos, compõe o hino ao Surdo Brasileiro. Em sua letra destaca o desprezo da língua expressada por meio dos dedos das mãos, e dá ênfase ao ensino da fala e da leitura labial.
Hino Nacional do Surdo
Em nossa pátria queremos
Dos surdos a Redenção;
Aos surdos todos levemos
As luzes da educação
Não mais o ensino antiquado
Nos simples dedos das mãos;
Com um processo avançado
Salvemos nossos irmãos!
Oh! Felizes ou que aprendem,
Sem poderem mesmo ouvir;
Com olhos a Fala entendem,
Na esperança de Porvir!
Os surdos podem falar;
São decerto iguais a nós;
Compreendem pelo olhar;
Aos surdos não falta voz
Avante, Mestres, avante!
Com orgulho prazenteiro,
Lidemos a todo o instante,
Pelo surdo brasileiro!
Oh! Felizes o que aprendem,
Sem poderem mesmo ouvir;
Com olhos a fala entendem;
Na esperança de Porvir!
(DÓRIA, 1961, P.48)
Curiosidades
Os surdos, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, e podem ter ainda uma cultura característica.
Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo: o período em que os pais reconhecem a perda auditiva, o envolvimento dos pais na educação das crianças, os problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre outros.
Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sócio - cultural.
Todas as investigações atuais têm chamado a atenção para a multi-determinação da surdez e para a adequação do emprego do termo surdo, uma vez que é esta a expressão utilizada pelo surdo, para se referir a si mesmo e aos seus iguais. É muito importante considerar que o surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve potencialidades psico - culturais próprias. Somos todos pessoas diferentes.
No Brasil os surdos desenvolveram a LIBRAS com influência da língua de sinais francesa, portanto, elas não são universais; cada país possui sua própria língua de sinais. Em Portugal, por exemplo, existe a LGP. Em Angola, os surdos locais desenvolveram a Língua Gestual Angolana (LGA), também largamente designada por Língua Angolana de Sinais (LAS). Já outros, por viverem isolados ou em locais onde não exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos.
Existem surdos que por escolha dos pais ou opção pessoal preferem utilizar a língua falada
Artigo retirado de http://pt.wikipedia.org
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HABILITAÇÃO PARA SURDOS
PROCEDIMENTOS PARA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO ESPECIAL
(1) No caso do deficiente auditivo, para se obter uma carteira de habilitação é necessário estar acompanhado pela família, ou alguma pessoa que comprove sua deficiência;
(2) Ir ao DETRAN no departamento de Gerência de Exames, para solicitação dos requisitos necessários;
(3) Em seguida, procurar uma auto-escola credenciada e competente, cadastrada no sistema do DETRAN, para acompanhar até ao término do processo, juntamente com um intérprete de LIBRAS, que será providenciado pela auto-escola, ou pelo candidato particular;
(4) Terminando todo procedimento, a auto-escola deverá solicitar via ofício à Gerência de Exames, acompanhamento de um Intérprete de LIBRAS para realização dos exames médico e psicotécnico, no qual o DETRAN disponibilizará intérprete de LIBRAS, somente para acompanhamento em atendimento em geral específico do órgão;
(5) Ao ser aprovado nos exames, a auto-escola deverá encaminhar um ofício, solicitando prova especial sobre acompanhamento de um intérprete de libras para Coordenadoria de Exames. O Coordenador entregará um termo de Responsabilidade para a auto-escola assinar, juntamente com o candidato; o mesmo procedimento será para solicitação de prova prática.
(6) Para Renovação, o deficiente auditivo deverá procurar os departamentos específicos citados acima, com todos os documentos pessoais sendo cópia, comprovante de endereço e a carteira de habilitação vencida original, para solicitação de Intérprete nas necessidades precisas.
Campainha Luminosa
Esse vídeo demonstra um pouco da cultura surda. Enquanto os ouvintes têm campainha sonora em casa, nós surdos, temos campainha luminosa. Assistam!
GAROTA SURDA TOCA VIOLINO E
PIANO
Datas de criação de institutos brasileiros
No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império, com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi (1926), instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf
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